Focados no Evangelho

A suficiência da Obra redentora de Jesus Cristo, a autoridade e inspiração das Escrituras, os Atributos de Deus e verdades Essenciais do Evangelho de Cristo.

Pregação Chocante - Paul Washer

Pregação de Paul Washer com mais de um milhão de acessos, A pregação chocante é a mensagem mais conhecida do mesmo. Realmente Chocante.

Série de estudos

Série de estudos focados nas verdades essenciais do Evangelho como a Criação, A queda do Homem, A Redenção em Cristo Jesus, e a consumação de Sua obra, a primeira série trata sobre Justificação.

A IRA DE DEUS

Um dos pontos que mais serão abordados aqui no site. A Seriedade do Pecado, A Justiça de Deus, o Juízo Final e textos Relacionados.

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terça-feira, 11 de junho de 2013

O Efeito do Pecado - Paulo Junior (defesa do evangelho)



“E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E despertou ele do seu sono, e disse: Sairei ainda esta vez como dantes, e me sacudirei. Porque ele não sabia que já o SENHOR se tinha retirado dele”.  Jz 16.10
Trataremos nessa mensagem de hoje sobre um dos temas mais terríveis da cristandade, porém pouco mencionado nos púlpitos atuais: o efeito do pecado, isto é, suas consequências.
Primeiramente, relembremos rapidamente o que é pecado – já que muitos cristãos hoje em dia parecem não saber o que é. Pecado é transgressão à Lei de Deus, é iniquidade, é desobediência a Deus e seus preceitos, é sair dos Seus retos caminhos e se rebelar contra Ele, quebrando sua Lei, ou seja, coisa muito comum nos dias atuais por parte dos ímpios e também para boa parte dos cristãos. Mas não trataremos hoje propriamente do pecado e sim das suas trágicas consequências. É muito importante abordar o poder letal, degradável e destruidor que tem o pecado, pois isso nos traz reflexões, consciência do perigo que corremos e, consequentemente, temor e arrependimento.
Quero usar nesse tema o personagem descrito no versículo acima, tirado do livro de Juízes: Sansão. Sansão foi chamado para ser juiz de Israel e durante vinte anos julgou Israel, sendo o responsável por guardar os israelitas e libertá-los da opressão dos filisteus. Sansão, desde sua infância possuía um voto com Deus, era nazireu de Deus (veja Nm 6.1-21), não podia ser dado ao vinho, nem à prostituição e nem navalha poderia passar sobre sua cabeça, resumindo, Sansão era separado para o ministério: como juiz, deveria andar debaixo de um conjunto de normas e regras, tendo uma conduta exemplar diante de Israel e permanecendo obediente às leis de Deus.
Infelizmente Sansão andou de forma contrária a todas as regras estabelecidas por Deus, quebrando todos os princípios. Violando de tal maneira a Lei de Deus, Sansão pecou desenfreadamente e o livro de Juízes, do capítulo 13 ao 16 descreve claramente seus inúmeros delitos: Sansão dormiu com uma prostituta, tocou no corpo de um animal morto, casou-se com uma filisteia, mentiu várias vezes e, por último, em seu relacionamento com Dalila – mulher do vale de Soreque – revelou seu segredo tendo os cabelos cortados, quebrando totalmente seu voto de nazireado.
…chamado para ser juiz de Israel… andou de forma contrária a todas as regras estabelecidas por Deus
Sansão era conhecido por sua grande força física: quando o Espirito de Deus vinha sobre ele, ele se tornava o homem mais forte da Terra: imbatível, indestrutível, intocável, pois a graça, a misericórdia e o poder de Deus estavam sobre Sansão. Contudo, houve um fator que destruiu Sansão, que o arruinou para o resto de sua vida, esse fator, esse item, foi o pecado. Gostaria agora de mostrar o efeito do pecado na vida de Sansão, pois Paulo em sua epístola aos Gálatas escreve: “tudo que o homem semear isso ceifará” (Gl 6.7). Sansão semeou pecado e veremos agora quais consequências ele colheu.
Primeira consequência: A misericórdia de Deus é retirada.
“E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras, e molestando-o, a sua alma se angustiou até a morte. E descobriu-lhe todo o seu coração, e disse-lhe: Nunca passou navalha pela minha cabeça, porque sou nazireu de Deus desde o ventre de minha mãe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem”. Jz 16.16-17
Se você notar, mesmo Sansão vivendo em pecado, Deus sempre o livrava das mãos dos filisteus, como notamos em (Jz 16.9). Isso sucedeu várias vezes, porém, nos versículos 16 e 17 do mesmo capítulo vemos que a misericórdia de Deus é retirada! Dalila o molesta de tal maneira, intentando descobrir o segredo da sua força, que Sansão revela a ela, dizendo: “nunca subiu navalha na minha cabeça”. Deus permitiu que sua fraqueza fosse exposta, seu ponto fraco uma grande brecha para sua queda.
Meu querido irmão, essa é a primeira consequência daqueles que estão vivendo uma vida de pecado, daqueles que estão brincado com pecados ocultos e dizem: “Deus ainda me honra, tenho respostas de orações, recebo alguma promoção aqui e outra ali, algumas bênçãos vem sobre mim e sobre minha família, continuo subindo no altar e cantando bem ou estou diante de um púlpito pregando com eloquência, recebendo elogios e até vendo frutos.
Isso ocorre pelo que está escrito em Lamentações 3.22: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos”. Mas, invariavelmente, uma hora a misericórdia será retirada como ocorreu com Sansão! Aí sua vergonha será exposta, seus delitos contra Deus não ficarão impunes, cedo ou tarde isso será revelado e você poderá ser humilhado e exposto como o foi o rei Davi, quando pecou com Bate-Seba. Talvez você diga: “a misericórdia de Deus é muito grande”. Sim ela é. Ele é tardio em se irar (Na 1.3), mas preste muita atenção ao que o versículo diz: “Ele é tardio”, isso não significa que Ele nunca vai se irar! Veja o que diz em Jeremias 16.13: “porque não usarei de misericórdia convosco”. Para você que está vivendo uma vida de pecados ocultos, a qualquer hora a misericórdia poderá ser retirada e você estará totalmente entregue às mãos do inimigo!
Segunda consequência: A perda de sua força.
“(…) e retirou-se dele a sua força”. Jz 16.19
Como eu havia dito antes, Sansão era conhecido por sua estrondosa força física, mas pelos seus pecados sua força se foi, Sansão ficou fraco, sem qualquer possibilidade de vencer uma luta ou guerra; Sansão estava inofensivo diante do seu inimigo: os filisteus. Agora ele tinha se tornado um homem comum: não detinha mais o poder sobrenatural que lhe confiava grande força.
Eis a segunda consequência do pecado: perdemos a força, ficamos fracos, não temos força para orar, não temos força para estudar a Palavra, não temos força para uma vida cristã saudável e, principalmente, não temos força para enfrentar o nosso inimigo: Satanás e seus exércitos. Com uma vida em pecado, não temos a menor chance contra ele! A força espiritual que nos revestia e as qualidades espirituais se foram devido ao pecado. Um dia já tivemos força, ânimo, poder, autoridade; lembra-se quando você não tinha medo de ninguém e tinha disposição para fazer qualquer coisa que dissesse respeito a Cristo e sua obra? Agora você se pergunta por que está tão fraco, desanimado, incrédulo, com anemia espiritual; às vezes você pensa que é culpa de alguém, que é o diabo que está causando essa fraqueza; às vezes atribui que é a vontade de Deus, que é um tempo ou uma fase em sua vida e nunca que se trata do efeito do pecado de uma vida cheia de brechas e engano!
Talvez possa ser isso que está tirando sua força, meu querido irmão! Não é esse nem aquele fator: é consequência do pecado! O pecado enfraquece, corrói, destrói e mina as forças de qualquer cristão conhecedor das Escrituras, mas que a transgride voluntariamente. Se você está assim: não tem força para mais nada na sua vida, mesmo sendo cristão, examine sua vida à luz da Bíblia e veja quais brechas você tem dado e em quais pecados você está envolvido.
Terceira consequência: Ausência da presença de Deus. (cap. 16.20)
“(…) Porque ele não sabia que já o SENHOR se tinha retirado dele”. Jz 16.20
É um grande erro pensarmos que Deus, por causa de Seu amor, é conivente com nossas ações pecaminosas, pois Ele não tolera o pecado e também não tolera o pecador (Na 1.3) e também Deus não tem comunhão nem caminha com ímpios (Sl 1, 2Co 6.14-16). O Espírito de Deus, a presença de Deus se retirou de Sansão, essa é a mais trágica consequência que o pecado traz sobre nós: a ausência de Deus.
Davi sentiu exatamente isso quando cometeu seus gravíssimos pecados e ele sabia o perigo que corria de ocorrer o mesmo em sua vida, quando escreveu o Salmo 51.11: “Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo.” Davi sabia que uma vida de pecado, que delitos graves, conscientes, praticados contra Deus e Sua Palavra, poderiam leva-lo a ausência de Deus.
Essa é a terceira consequência: perder Sua presença. O que somos nós sem o Espírito de Deus, sem a Sua presença para nos guiar, nos regenerar, nos policiar, nos advertir? Ela é o fluxo de vida da Igreja, o fluxo de vida do cristão. Sem a presença de Deus estamos mortos, entregues a sorte, ao mundo, e aos desejos da carne. Como cegos em um mundo sem luz, completamente perdidos e sem direção: eis o que ocorre com aqueles que estão vivendo uma vida de pecado.Então te pergunto: quantos cristãos dentro da Igreja não estão em pecado? Quantos ministérios de louvor e da Palavra não estão em pecado? Quantas igrejas inteiras não têm seus alicerces fundamentados no pecado? Mas ainda prevalecem, ainda funcionam normalmente, entretanto, sem saber que sutilmente a presença de Deus já os deixou faz muito tempo.
Notem o que o versículo diz: “Nao sabia Sansão”. Ele nem percebeu, tinha se tornado insensível, carnal, não diferenciava mais o santo do profano, assim é a vida de muitos cristãos. Estão regendo suas vidas e ministérios na emoção, na carne, no intelecto. Só que tem outra questão importantíssima, que eu não poderia deixar de abordar: se há ausencia de um espírito, há a presença de outro! Não ficamos sozinhos, vazios. Se o Espírito de Deus sai, o espírito do mal entra, assim Satanás e seus demônios passam a dominar aquela pessoa.
Veja o exemplo do rei Saul: “E o Espírito do SENHOR se retirou de Saul, e atormentava-o um espírito mau da parte do SENHOR.” (1Sm 16.14). Essa consequência é inevitável. Agora eu te pergunto: será que você que está escondendo todos esses pecados, transgredindo a Lei de Deus diariamente não está tendo a sua vida e o seu ministério regidos por Satanás? Meu Deus do céu, que condição execrável se encontra tal homem, tal mulher, tal denominação, que estão edificando Sião com sangue e Jerusalem com iniquidade! (Mq 3.10)
Quarta consequência: Cegueira.
“(…) Então os filisteus pegaram nele, e arrancaram-lhe os olhos”. Jz 16.21
Os filisteus vêm, vazam os olhos de Sansão e os arrancam, deixando-o totalmente cego. Essa é a quarta consequência: cegueira. Uma pessoa que vive na prática do pecado não tem mais discernimento espiritual, não sabe mais por qual caminho anda, não sabe quando houver decisões a tomar quais serão as corretas, fecham negócios errados, “batem cabeça” de um lado para o outro, tem atitudes incoerentes, pensa estar fazendo o bem, quando na verdade está fazendo o mal!
Veja o que diz Provérbios 14.12: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”. Será que você não está assim: caminhando por veredas que aos seus olhos são saudáveis, no emprego, no relacionamento, no que diz respeito à Igreja, mas na verdade está em completa cegueira, cavando covas nas quais você mesmo cairá? Será que você não está magoando pessoas, ferindo sua família, oferecendo fogo estranho no altar do Senhor e achando que tudo isso é correto, que tudo isso é benefíco e que Deus ainda está te aprovando?
Sinto te dizer: se você estiver vivendo uma vida de pecado, é exatamente assim que a sua vida se encontra! Você não pode dar crédito a si mesmo! Como se fiar em um cristão conhecedor da Lei que ao mesmo tempo é transgressor da mesma?! Tal pessoa, tal crente, não é digno de confiança, nem é digno de em si próprio confiar, pois a quarta consequência de uma vida de pecado é a cegueira.
Quinta consequência: Ficar amarrado.
“(…) e amarraram-no com duas cadeias de bronze (…).” Jz 16.21
Depois de cegar a Sansão, os filisteus o tomaram e amarraram com duas cadeias de bronze, anulando assim qualquer movimento extenso de Sansão. Essa é a quinta consequência: uma vida amarrada, limitada, atrofiada.
Será que sua vida não está assim? Todas as áreas emperradas: casamento em crise, filhos rebeldes, dívidas por todos os lados, doenças, nada anda bem, você se sente totalmente amarrado, portas fechadas, o “não” passou a ser seu companheiro. Você atribui isso ao governo, à economia, põe e culpa no diabo, nos familiares, xinga, murmura, blasfema e esquece de pensar: talvez tudo isso é efeito dos meus pecados, de uma vida cristã relaxada, desregrada?
Note uma coisa: uma pessoa amarrada não está totalmente impossibilitada de fazer as coisas. Tal pessoa possui ainda alguns movimentos: ela pode andar, mexer as mãos, a boca, os olhos, porém, as cadeias de bronze são pesadas, ela está atada, ela tem seus movimentos limitados! Dessa forma é a vida de uma pessoa amarrada: ela não deixa de fazer nada, entretanto, todas as suas ações e áreas da sua vida são limitadas. Não conseque concluir nada que inicia, nem ter progresso e sucesso nos seus projetos, pois está amarrada.
Outro detalhe importante: as cadeias são de bronze, são impossíveis de ser quebradas pela força humana, necessitam de uma força sobrenatural para serem quebradas, mas como o pecado retirou essa força – a presença de Deus – essa pessoa jamais conseguirá se libertar. Isso implica que, por seus pecados, essa pessoa está condenada a uma vida cristã sofrível, arruinada e infeliz.
Sexta consequência: Escravidão.
“(…) e girava ele um moinho no cárcere”. Jz 16.21
Depois de ser acorrentado, Sansão foi colocado em uma prisão, numa masmorra, foi condenado a ficar ali trabalhando num moinho. Essa é a sexta consequência: o pecado nos faz escravos, pois Pedro diz: “(…) Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo”. (2Pe 2.19).
Sansão foi vencido pelo pecado, se tornou escravo dele, sujeitando-se aos seus moldes, ao seu domínio e ao seu poder destruidor. Também se tornou escravo de outro inimigo, porque estava no cárcere dos filisteus, era então prisioneiro dos filisteus, escravo deles, estava sujeito às suas ordens e vontades. Dessa maneira ocorre na vida daqueles que vivem em pecado: se tornam escravos do nosso inimigo, o diabo. E querendo ou não, sabendo ou não, estão sujeitados a sua vontade! Você já parou para pensar que consequência trágica ser escravo do diabo, depois de ter a liberdade em Cristo, depois de ter acesso ao sangue da nova e eterna aliança que veio do Calvário, depois de gozar da redenção e da verdade que liberta (Jo 8.32) se tornar de novo escravo de Satanás, voltar para suas garras maléficas, como isso pode ser possível? A resposta você sabe: pecado.
O diabo é legalista, atua usando princípios da Lei de Deus, quando a quebramos, por mais que Deus seja misericordioso e perdoador, a quebra contínua e voluntária dará autoridade para Satanás nos tocar e nos dominar. Essa então foi a sexta consequência do pecado ilustrada na vida de Sansão.
Como, então, evitar todas essas consequências?
Você que está lendo deve pensar: “que mensagem dura, que pavor veio ao meu coração ao ler isso, pois me identifico com muitas coisas que estão aqui escritas, o que devo fazer então”?
Se você foi confrontado pela Palavra de Deus, como todo homem deve ser, se ela trouxe luz e revelação daquilo que você está fazendo e pela Palavra você viu que é pecado e que todas essas consequências estão ocorrendo em sua vida, só há uma maneira de anular o efeito do pecado; é o arrependimento.Veja o que diz Provérbios 28.13: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”. Confessar nossos pecados, arrepender-nos dos mesmos, pedir a misericórdia do Senhor, foi isso que Sansão fez – completamente desnorteado e destruído pela força descomunal do pecado ainda houve solução para Sansão – em Juízes 16.28 ele clamou ao Senhor dizendo: “Senhor Jeová, peço que te lembre de mim, esforça-me agora, só essa vez”!
Sansão com essa frase – e com o tempo sofrido de cárcere – mostra arrependimento. A força de Sansão volta novamente, então ele abraça as duas colunas do templo dos filisteus e as derruba, matando todos os filisteus daquele lugar. Quer dizer que você sabe que Sansão se arrependeu e foi perdoado? Sim, pois ele é citado em Hebreus 11.32 na galeria dos heróis da fé!
Esse é o caminho meu caro leitor: deixe sua vida de pecados, antes que seja tarde demais, antes que não haja mais remédio, antes que você seja exposto e envergonhado e colha consequências irreversíveis a você e a sua família, pois o salário do pecado é a morte (Rm 6.23).
Você pode estar correndo o risco de ser fulminado pelo pecado aqui nesta terra e ainda padecer a eternidade no inferno! Não estou dizendo de um deslize, de uma fraqueza momentânea que todos nós estamos sujeitos, estou dizendo de uma vida na lama do pecado, estou dizendo de pecados maquinados, premeditados.
Lembre-se do que diz a 1João 1.9: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”. Para aqueles que confessam e se arrependem há perdão de Deus, há sangue suficiente para te purificar, há graça abundante sendo derramada sobre você, da mesma forma que foi com o filho pródigo, que arrependido voltou ao lar e foi completamente restaurado e perdoado (Lc 15.11-32). Como Paulo escreveu para aqueles que estão em Cristo, que são nascidos de novo: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós”. (Rm 6.14).
Paulo Junior

– Para baixar esse texto clique aqui 

Salvos para servir - Sillas Campos



Se você percebeu que não é convertido

Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. (Jr 29.13)
Busque a Deus da mesma forma que uma pessoa afogando busca por ar. Não busque a Deus de qualquer forma, busque desesperadamente e de todo coração.
Se você percebeu que não é convertido, clame como o cego Bartimeu: “Filho de Davi, tenha misericórdia de mim”.

Se você obteve maior certeza da sua salvação

Depois dele, foi Sangar, filho de Anate, que feriu seiscentos homens dos filisteus com uma aguilhada de bois; e também ele libertou a Israel. (Jz 3:31)
Não somos salvos pelas obras, mas somos salvos para as obras. Se você tem certeza que é salvo, então vá e sirva a sua igreja.
Princípios que aprendemos com Sangar. Aprendemos a servir a Deus:
  • começando onde estamos (pare de dar desculpas para servir, falando que não está preparado),
  • usando o que temos (você tem muito mais que a aguilhada de bois de Sangar),
  • fazendo o que podemos (carregar fardos, resolver problemas, transformar dificuldades em desafios)
Não desista de servir. “E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos”. (Gl 6:9) Veja os exemplos dos personagens bíblicos que passaram por tribulações sem nunca desistir! “Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma.” (Hb 12:3)
Sirva o Senhor com alegria.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Pastor Silas Campos se emociona com jovens Cristãos



A Emoção do Pr Silas Campos ao pregar aos Jovens da Conferência Fiel 2013 com o seguinte tema: Eu sou mesmo um cristão? Essa foi a última mensagem com o tema
Um Desafio para o Cristão Convicto! - 2 Tm 2:15

O áudio completo está em http://ministeriofiel.com.br/detalhes...








Acesse http://razaodaminhaesperanca.blogspot.com.br

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Eu sou mesmo um Cristão? Palestras em Áudio

jovens-2013
Dos dias 30 de maio a 02 de junho aconteceu a 11ª Conferência Fiel para Jovens com o tema “Eu sou mesmo um cristão?” baseado no livro com o mesmo título de Mike Mckinley, um dos palestrantes da conferência. Veja o resumo das palestras abaixo.

O que é um cristão? (Mike McKinley)

Cuidado Com a Fé Falsificada (Sillas Campos)

A Oração e a Majestade de Deus (Franklin Ferreira)

Como saber se você realmente não é um cristão? (Mike McKinley)

A Oração e Nossas Reais Necessidades (Franklin Ferreira)

Você é um Cristão? Quem tem Flores, Dá Flores... (Davi Charles Gomes)

Como saber se você realmente é um cristão? (Mike McKinley)

Você é um Cristão? A Beleza de Cristo em Nós (Davi Charles Gomes)

Salvos para servir (Sillas Campos)

Justificação segundo a visão Protestante - R.C Sproul




   
 Ao pensar sobre produtividade, devemos lembrar que não somos salvos por nossas obras. Pelo contrário, somos justificados pela fé. Ainda assim, lembre-se também que os reformadores magisteriais do século XVI, como Martinho Lutero, disse que somos justificados pela fé, mas não por uma fé que está sozinha.
   Este ponto de vista está em desacordo com o esquema da Igreja Católica Romana, que afirma que uma pessoa deve ter fé para ser justificada, mas ele também precisa ter obras. Assim, a visão católica é que a fé mais as obras é igual a justificação. Mas, na visão protestante, a fé é igual a justificação mais obras.
       
VISÃO CATÓLICA ROMANA : Fé + Obras = Justificação
VISÃO PROTESTANTE: Fé = Justificação + Obras


Na visão protestante, as obras são uma consequência, uma manifestação do estado de graça, portanto, elas não acrescentam nada à justificação. As únicas obras de justiça que servem para justificar um pecador são as obras de Cristo. Assim, quando dizemos que somos justificados pela fé, queremos dizer que somos justificados somente por Cristo, por suas obras, nossas obras não contam para a nossa justificação.
Alguns dirão: "Eu acho que isso significa que eu não tenho que produzir qualquer fruto. Eu não tenho que manifestar justiça, porque eu sou salvo pela fé. "Mas lembre-se de que a fé que justifica, como Tiago nos diz em sua epístola (Tiago 2:26) e argumentou Lutero, não é uma fé morta, é uma fé viva, uma fé vital. A verdadeira fé que nos une a Cristo sempre se manifesta em obras, e se não houver obras no lado direito da equação,então isso nos diz que não há fé no lado esquerdo da equação. Infelizmente, se não houver fé no lado esquerdo da equação, então não há nenhuma justificação no lado direito da equação.
A quantidade de frutos produzidos pelos Cristãos varia. Jesus diz que a boa semente pode render ", em um caso, um a cem, outro sessenta, e outro trinta" (Mc 4.20). Alguns verdadeiros cristãos não são tão frutíferos como outros cristãos, mas todo crente verdadeiro tem algum fruto. Se ele não o fizer, ele não é um crente. É por isso que Jesus diz: "Por seus frutos os conhecereis" (Mt 07:16 a), e não por suas profissões.

Este é um trecho do Livro Can I Be Sure I’m Saved? ( Posso saber se sou salvo?) de R.C Sproul disponível gratuitamente em Inglês no Site Ligonier e foi gentilmente traduzido por Daniel Filho do Blog Focados no Evangelho. Você poderá comprar a obra completa em Português no site da Editora Fiel  ou clique aqui.

Robert Charles Sproul, (1939, em PittsburghPensilvânia)  Ele é o fundador e presidente da Ligonier Ministries (uma organização sem fins lucrativos reformada, sediada em Orlando) e pode ser ouvido diariamente no programa de rádio Renewing Your Mind difundido nos Estados Unidos e em mais 60 países. A Ligonier realiza várias conferências teólogicas a cada ano, incluindo a principal conferência realizada anualmente em Orlando, Flórida, em que Sproul é um dos principais oradores.


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domingo, 2 de junho de 2013

Evangélicos indo além da Idolatria - R.C Sproul


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O tema central de Romanos 1 diz respeito à revelação geral de que Deus faz de si mesmo para o mundo inteiro. Paulo trabalhou o fato de que a revelação do evangelho é para um mundo que já está sob acusação de rejeição a Deus Pai. Cristo veio em um mundo  povoado por pecadores. O pecado mais básico encontrado no mundo é o da idolatria.
O homem é um idolarum fabricum . Assim escreveu João Calvino, numa tentativa de captar a essência da queda humana. Na Alemanha, um Fabrik é uma fábrica. É um lugar onde os produtos são produzidos em massa. A frase de Calvino simplesmente significa "fazedor de ídolos."
Nas civilizações culturais, tendemos a supor que a idolatria não é um problema. Podemos reclamar sobre o uso de estátuas e se concentrar em determinadas configurações de eclesiásticos, mas onde eles estão ausentes, nos sentimos aliviados de preocupação com formas primitivas de idolatria. Num sentido mais amplo, no entanto, qualquer distorção do verdadeiro caráter de Deus é um ato de idolatria. Nossa própria teologia pode facilmente tornar-se idólatra. Se o nosso conceito de Deus está incorreta em qualquer ponto, esse ponto de erro é em si um elemento de idolatria.

O Pecado de erro teológico

Cometer erro teológico é cometer pecado. Nós podemos nos desculpar levemente apelando para a fraqueza do intelecto e da dificuldade do assunto. Nós orgulhamo-nos em ser candidatos a nobres da verdade e descartar os nossos erros como meros "erros" ao longo do caminho. 
Deus nos ordena a amá-lo com todas as nossas mentes. Ele nos chama ao discipulado diligente. Somos chamados a meditar sobre sua palavra dia e noite. Nossos erros em teologia estão enraizados em nosso orgulho e preguiça. Estamos satisfeitos com vistas malfeita de Deus. Estamos confortáveis ​​com os ídolos. É a nossa natureza decaída a preferir os ídolos para o verdadeiro Deus. Ídolos são sem vida e sem valor. Mas eles também são inofensivos. É por isso que estamos confortáveis ​​com eles. Nós fazemos os nossos próprios ídolos. O que nós fazemos, nós próprios, e que nós próprios, podemos controlar. Nós não podemos controlá-lo. Isso nos torna desconfortável.

Juízo Especial para Professores

Deixe-me ser sincero, revelando meus pensamentos mais íntimos sobre o problema da idolatria. Eu sou um estudante de teologia. Eu também sou um professor de teologia que tem ensinado a doutrina de Deus em uns seminários teológicos. Que é suposto dizer que eu sei alguma coisa sobre o assunto. Como a maioria dos estudantes, no entanto, percebo que quanto mais eu aprendo sobre Deus, a me tornar mais consciente do que eu não sei sobre ele. Eu percebo que eu deveria saber muito mais do que eu sei sobre Deus.
Sei também que, como professor, eu deveria saber mais sobre Deus do que o cristão comum. Isso me assusta. A Bíblia adverte que muitos não estão para se tornarem professores porque há um julgamento especial  para os professores. Se eu sou culpado de levar um pequenino ao desvio, me candidato a ser lançado ao mar com uma pedra de moinho ao pescoço.

Um dos principais problemas entre os evangélicos

Eu gosto de pensar que os meus erros teológicos são meros "erros." A verdade é, porém, eu errar, porque eu não fiz a minha lição de casa. Eu não apliquei o meu espírito totalmente ao amor de Deus. Então meus próprios fracassos em teologia me assombram.
Há ainda uma outra questão que me preocupa profundamente. Eu vejo um problema com a idolatria no mundo evangélico. Há ortodoxia dentro do evangelicalismo atual.Infelizmente, também há muita coisa que não é ortodoxa. Eu vejo o problema da idolatria, e não como um ligeiro desvio aqui e ali, mas como um grande problema. Visões idólatras de Deus são galopante dentro do evangelicalismo atual. Acham que Deus não é imutável, que não é infinito, que não é santo, e que não é soberano. Esse deus não é o Deus verdadeiro. Ele é um ídolo.

As Raízes da Idolatria

Em Romanos 1, o apóstolo Paulo traça a raiz da idolatria. Ele escreve:
... Tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças ... (versículo 21)
O problema com a idolatria não é uma questão de ignorância. É um problema de atitudes humanas em direção a Deus. A postura primária do homem caído é recusar-se a honrar a Deus.
De alguma forma, parece que para honrar a Deus significa sacrificar a honra de nós mesmos. Eu não quero Deus para obter o crédito para as minhas conquistas. Este é o nosso pecado mais básico, o nosso orgulho que espreme qualquer espaço para a homenagem adequada de Deus. O pecado da ingratidão está ligada ao pecado de desonrar a Deus. Obviamente, se tivéssemos um bom senso de gratidão a Deus por todos os benefícios que ele nos concedeu teríamos um intenso desejo de homenageá-lo. Nossos corações seriam inflamados de adoração.

Definindo Idolatria

O apóstolo ultrapassa descrevendo as raízes da idolatria ao proporcionar uma sólida definição da natureza da idolatria. Ele escreve:
Eles trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente! Amém. (Versículo 25)
Ídolos não são feitos a partir do zero. Ela envolve a distorção da verdade já presente. A verdade é transformada em uma mentira. A falsificação depende de uma raiz autêntica (verdade) para ter o seu valor. Nossos ídolos de Deus contêm verdades dentro de si, tornando-os ainda mais sedutor para nós. Para ter certeza, Deus é amor. Para reduzir o Deus de amor, no entanto, é mudar a verdade em mentira.
Se o cristianismo evangélico é ir além da idolatria, devemos fazer um estudo sério do caráter de Deus. Todos nós devemos levar essa responsabilidade. Que o "liberal" distorce o caráter de Deus não é nenhuma surpresa. Que os evangélicos fervorosos fazem o mesmo deve nos chocar e nos despertar do sono dogmático.

Este artigo é © Tabletalk revista , e foi originalmente publicado como "Homem - O Criador dos Ídolos" na edição de março 1989 da revista, páginas 20-21. 
Para mais informações sobre Tabletalk visita: www.ligonier.org / Tabletalk ; email: tabletalk@ligonier.org.